Achei interessante esse assunto e resolvi postar!
LA BELLE ÉPOQUE
Por Leonardo Oliveira
Você corre o olho pela vitrine e lá está ele: o casaco perfeito. Do corte ao tecido, todos os detalhes são impecáveis. Antes que mais alguém se dê conta daquela preciosidade, você entra correndo na loja e pede à atendente para provar o seu mais novo objeto de desejo. Caminha decidida para o vestiário, fecha a porta e respira fundo. Enfim sós. Mas o que se encaminhava para um lindo final feliz logo se torna uma frustração. A peça não fecha. Pior: aquele é o maior tamanho disponível. O que você faz?:
a) Amaldiçoa seus quilinhos a mais e corre para fazer matrícula na academia.
b) Pergunta a si mesma por que é você que tem que se adaptar à moda, e não o contrário.
Se você escolheu a resposta b, saiba que não foi a primeira a fazer esse questionamento. Diariamente, inúmeras pessoas se questionam se o que a moda lhes impõe é realmente o ideal para elas. A discussão é antiga, e provavelmente teve origem com a invenção da Alta Costura, em meados do século XIX.
Foi a partir desse momento que o vestuário deixou de ser confeccionado segundo as medidas do cliente e passou a seguir as regras definidas pelo estilista.
Mas quais foram os motivos para essa mudança? Em que contexto ela se deu? Será que a sociedade da época aceitou tudo passivamente ou houve quem se manifestasse contra? Conhecer um pouco mais sobre o passado da moda é um ótimo caminho para entender as questões que fazem parte do seu presente.
S de sacrifício
Até a fundação em Paris do Atelier Worth & Bobergh, em 1857, as roupas eram feitas de acordo com o perfil do usuário. As costureiras cuidavam das peças femininas, e os alfaiates, das masculinas. Muitas vezes, as próprias mulheres burguesas costuravam o seu vestuário, contribuindo para as economias familiares.
Entre as peças mais comuns da época, estavam as �crinolinas�, saias armadas que eram sustentadas por camadas e mais camadas de tecido ou por elaboradas armações metálicas.
As crinolinas foram bastante comuns até a segunda metade do século XIX, quando deram espaço para a famosa silhueta em S, cuja maior característica era a extrema valorização do busto e do traseiro.
Esse visual era possível graças a apertados espartilhos de cetim ou seda, que garantiam a cintura de vespa, além de uma pequena almofada que erguia a saia na parte de trás e elaborados adornos que chamavam a atenção para o decote. (AIIIIIIII ACHO QUE VOU USAR UM ESPARTILHO PRA AFINAR MINHA LINDA SILHUETA!!)
Tanto ornamento tinha uma explicação: uma vez que o vestuário masculino era simples e sério, cabia às mulheres demonstrar, através de suas roupas, o êxito financeiro de seus maridos. (HOJE MUITA COISA MUDOU, affff).Aliás, demonstrações públicas de riqueza eram bastante comuns e bem-vistas na época. Esta matéria fez parte da revista Catarina edição 07.
Algumas imagens dessa epoca!
Oi Mó... tem selinho no meu blog para vc!! :D
ResponderExcluirhttp://cafofodacarol.blogspot.com/2009/09/meu-1-selinho.html
EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, BRIGADUUUUUUUUUUUU CAROLLLLLLLLL, BEIJO ENORME!
ResponderExcluirAdorei as imagens do seu blog!
ResponderExcluirBjs